Em 1964 fomos para Luanda, não para fugir à zona de guerra do Ambriz, pois o pior já tinha passado mas porque o meu pai abarcou um projecto de trabalho mais aliciante e compensador junto da União Comercial de Automóveis do Mota Veiga. O "bichinho dos aviões", abandonados a outra sorte no Ambriz, começou a roer. O meu pai ofereceu-se para servir na FAV - Força Aérea Voluntária onde foi aceite coma patente de tenente aviador e assim pode matar 3 vontades - a de continuar a pilotar (pois as "horas de voo" fazem sempre falta para manter o "brevet" revalidado), a segunda vontade foi de continuar a servir o exército e a terceira foi a de acabar por se encontrar, muitas vezes, com os mesmos militares mas aí já estavam todos sob a mesma farda - era uma festa cada vez que aterrava em ZO's.
O meu pai com um Auster da FAV e com outro colega piloto. Os Auster da FAV voavam em formação de 2 aviões cada vez que saíam em serviço.
Uma imagem recorrente no Norte de Angola - a evacuação de feridos das ZO´s para os hospitais das cidades mais próximas
Em Luanda junto a um Dakota - eu, Jorge, Lopo e Eduardo Duarte (meu to Dadinho)
domingo, 3 de agosto de 2008
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2 comentários:
Gostei das fotos!!!
Abrigado
Abraço
Finalmente na blogosfera!
Abraço
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